O que oferecemos são algumas das pérolas mais significativas da sabedoria budista.
Todos nós gostaríamos de melhorar nossa vida, torná-la mais significativa e mais bonita. Cheia de paz e felicidade.
Estes 11 ensinamentos orientais podem nos ajudar a alcançar a serenidade que todos esperamos.
Para o Budismo, a compaixão é uma das qualidades mais preciosas e reverenciadas, um sinal de um ser humano altamente realizado.
Não é importante apenas para quem o recebe, mas ter compaixão pelos outros também transforma e melhora a vida.
Mas ser compassivo não envolve apenas os outros: a autocompaixão é essencial para encontrar a paz interior.
Quando aprendemos a nos perdoar e a aceitar que cometer erros é humano, ocorre a cura interior.
Frequentemente, nossas conexões com outras pessoas são forçadas ou dizem respeito a objetivos que nada têm a ver com a consciência.
O ganho monetário, o crescimento substancial, o controle e o poder nos unem durante a semana de trabalho, mas são os laços emocionais que dão valor real às nossas vidas.
Estar acordado em todos os momentos da nossa vida é essencial para encontrar a paz.
Estar atento, ter maior consciência, prestar atenção nas pequenas coisas, muda a forma como vemos o mundo que nos rodeia.
O caminho para a paz e a felicidade começa com uma vida profunda. Viver profundamente envolve tornar-se consciente da natureza preciosa da vida. Através disso, nos tornamos mais conscientes da verdadeira natureza do mundo.
Ao viver profundamente, temos maior paz na compreensão das leis naturais do universo. Isso nos permite saborear cada segundo da vida, sentir paz mesmo nas tarefas mais chatas, além de transformar experiências negativas em algo que nutre e cura.
Os budistas afirmam a importância de ajudar a si mesmo antes de ajudar os outros e isso não tem nada a ver com riqueza ou poder, mas nos remete às conexões.
Como estamos todos conectados, podemos ter um efeito exponencialmente positivo no resto do mundo apenas ajudando uns aos outros.
As culturas e sociedades ocidentais veem a morte como um assunto tabu. A menos que seja um filme ou programa de TV (que afaste a real compreensão da morte), evitamos o assunto e basicamente fingimos que ele não existe.
A verdade é que ignorar não nos ajuda a levar uma vida melhor e mais feliz.
Ao aceitar a nossa mortalidade e valorizar os nossos momentos aqui e agora, podemos começar a apreciar as muitas alegrias da nossa vida quotidiana.
Existe uma prática meditativa budista que envolve atenção plena e contemplação, que nos ajuda a compreender a natureza preciosa dos alimentos que comemos.
A alimentação desempenha um papel fundamental no nosso dia a dia. Quando transformamos nossa relação com a comida, transformamos um aspecto fundamental de nossas vidas.
Ao contemplarmos e pensarmos sobre a comida no nosso prato, podemos começar a compreender o imenso sistema de interconexão nas nossas vidas e quantos elementos devem ser implementados para alcançá-lo.
Isto irá nos ajudar a aprofundar a nossa relação com a comida, nos dar um maior sentimento de gratidão no início de cada refeição e aprender a respeitar o frágil equilíbrio da vida.
A verdadeira doação não precisa ser apenas no Natal e nos aniversários. A verdadeira doação diz respeito aos presentes que damos todos os dias, mas que não vemos.
Para o Budismo, a vida é um ciclo contínuo de dar e receber. Isto não só nos ajuda a encontrar a paz através da compreensão do mundo, mas também nos ajuda a compreender que todos temos dons extraordinários e podemos partilhá-los a qualquer momento: amor, compaixão, presença e muitos outros.
Existem alguns obstáculos que nos impedem de perceber a realidade última: estamos todos conectados.
A prática espiritual é o próprio ato de superar esses obstáculos.
O principal obstáculo em nosso caminho é o ego.
A única função do ego é nos distanciar desta realidade última, convencendo-nos de que “estamos separados”.
Remover o ego não é uma tarefa fácil. O ego está conosco há anos e se entrelaçou com nosso sentido de ser.
A vida nos seduz através de infinitas coisas belas e boas. Coisas que, no entanto, incluem uma parte negativa.
Os vícios nos tornam escravos de um estilo de vida pouco saudável.
Dentro de todas essas coisas estão escondidos os três venenos mais poderosos:
1- Ganância
2- Ódio
3- Decepção
São responsáveis por uma grande percentagem da dor e do sofrimento do mundo. Nós nos separamos da interconexão quando os usamos.
Algumas pessoas pensam que o desapego significa viver sem nada, sem amigos ou família e sem posses, mas estão erradas.
O sentido budista de desapego significa viver de uma forma em que coexistimos com o fluxo natural da vida, sem ao mesmo tempo nos apegarmos às coisas terrenas. Significa viver constantemente consciente da impermanência de todas as pessoas e coisas.