Em apenas quatro episódios, ela desenvolve uma história apaixonante sobre uma judia ortodoxa que foge de mandatos religiosos e sociais.
“Não ortodoxa” é a minissérie alemã da Netflix que causa polêmica entre os telespectadores, e não por ter grandes efeitos especiais ou um novo super-herói, mas por nos mostrar que às vezes a única maneira de realizar nossos sonhos é fugir das regras e estruturas sociais que nos aprisionam.
A série consiste em apenas quatro episódios e é inspirada na autobiografia Unorthodox de Deborah Feldman.
Sua protagonista é Esty, uma garota de 19 anos que mora em uma comunidade judaica ultraortodoxa no Brooklyn, Estados Unidos.
Essa jovem consegue escapar do marido e da estrita comunidade Satmar, do judaísmo e do hassídico, um dos ramos mais conservadores dessa religião.
Esty foge para Berlim, Alemanha, onde sua mãe mora e começa a viver a vida que sempre sonhou.
Claro, antes de alcançar seu sonho, ele enfrentará a rejeição de sua família, a pobreza, uma gravidez na adolescência e muitas outras situações.
A autora do livro Deborah foi criada por seus avós porque sua mãe fugiu da ultraortodoxa judia e seu pai não conseguia cuidar dela. Ela nunca se sentiu confortável com as regras de sua comunidade, seu casamento aos 17 e uma gravidez forçada aos 19.
Em 2009 Débora não aguentou mais, levou o filho, deixou o marido, cortou todos os laços com a comunidade e fugiu para começar uma nova vida em liberdade e sob suas próprias regras.
Sem mais spoilers, assista. Vale a pena!