“Aqui estão enterrados os restos mortais de quem possuía a Beleza sem Vaidade, a Força sem Insolência, a Coragem sem Ferocidade e todas as Virtudes do homem sem seus Vícios.”
Assim escreveu Lord Byron, um poeta rebelde mas extremamente sensível, em memória do seu cão. Porque o falecimento do melhor amigo do homem é um momento doloroso, semelhante ao da perda de um ente querido.
O cachorro não é apenas um passatempo, o guardião da casa, o companheiro de uma viagem ao campo. Passa a fazer parte da vida do seu dono, principalmente de quem não tem outros afetos, ninguém com quem contar, com quem compartilhar os momentos do dia.
Um cachorro é capaz de gestos incríveis com seu dono. É capaz de esperar por ele dias e dias, para sentar-se ao lado dele demonstrando com um olhar a sua presença e a sua importância.
São muitos os episódios que contam do que esses amigos de quatro patas são capazes.
Do que estão dispostos a dar sem pedir nada em troca. Como demonstram sua gratidão por uma mordida compartilhada e por uma carícia repentina.
É por isso que a perda de um cachorro é algo que só quem já gostou de sua companhia sabe o que significa.
Os pequenos vivenciam esse momento com menos capacidade de reação, muitas vezes se deparando com a dor de uma perda à qual não estavam acostumados.
Os psicólogos recomendam, portanto, vivenciar a perda do amigo junto com os filhos. Sem minimizar a dor, mas aconselhando-os a manter sempre perto de si a foto do seu cão.
Como se ele ainda estivesse ali, ao lado do pequeno mestre. Mantê-lo bem guardado na sua memória e no seu coração.
Como se faz com um amigo verdadeiro, aquele que nunca deixa o outro sozinho.