Todas as pessoas buscam atingir algum propósito em suas vidas! Seja uma meta, um objetivo, um sentido ou encontrar um significado. Isso é algo que faz parte da natureza humana. Mas, nem todos alcançam seus propósitos, nem mesmo o fato de viver de acordo com eles.
Algumas pessoas não conhecem o potencial que possuem, o “tamanho do motor” com o qual chegam da fábrica. Muitos rodam pela vida na velocidade de uma bicicleta, apesar de terem o motor de um carro esporte.
O que é desejado do mundo exterior também é ignorado. Sabe-se que “algo se deseja”, mas “o que” é desconhecido.
Isso se resolve pelo caminho do autoconhecimento, alcançando a clareza para tirar dúvidas e incertezas. Possivelmente, a palavra clareza resume tudo bem. Porque alude à presença da luz, ou seja, à ausência de sombras e trevas. Onde há sombras, há ignorância e onde há clareza, os propósitos estão fermentando.
Essa clareza vai evoluindo ao longo da vida, porque não se pode esperar que seja a mesma em uma pessoa de 20 ou 40. É preciso vivenciar muitas coisas para limpar as sombras que escondem potencialidades e propósitos, capitalizar sobre elas experiências e agir sobre elas.
Abaixo você vai encontrar 3 reflexões que contribuem para a clareza e a consolidação dos propósitos de vida! Confira!
1. Cada pessoa é única e incomparável.
Existem mais de 7 bilhões de seres humanos caminhando nesta terra, e não há dois iguais, em nenhum sentido.
Se assim for, é razoável pensar que o propósito da vida de cada um é ser verdadeiro consigo mesmo. Ser “aquilo que é” e não tem igual no universo. O valor está no autêntico, não na cópia ou na réplica.
Agora, o que acontece se esse “o que é” é exatamente o que não gosta ou é ruim? Ao responder a isso, seja enfático: todas as pessoas SÃO essencialmente a melhor versão de si mesmas. Não se trata de conquistar um terreno desconhecido, mas sim de recuperar uma posse de origem.
O propósito de vida de todo ser humano é, em primeiro lugar, ser a melhor versão de si mesmo. Isso o torna autêntico e lhe dá um valor que NINGUÉM mais será capaz de alcançar nesta terra.
Você tem que seguir seu próprio caminho, sem os impedimentos que a conformidade ou o medo normalmente interpõem.
2. Ninguém está sozinho.
Todos os seres são únicos, é verdade, mas existem de fato 7 bilhões de outras pessoas e eles estão aqui também para serem únicos. São um lembrete para que ninguém viva olhando para o umbigo e se sinta obrigado a colaborar. Colaborar em quê? Num fato fundamental: que os outros alcancem a liberdade pessoal que os levará à sua melhor versão, pois se essa liberdade não é irrestrita e universal, não está garantida para si mesmo.
O ser humano possui um ingrediente social que está em sua natureza. Este fator impede que a realização seja alcançada sozinha. É preciso interagir e conviver com outras pessoas para atingir o potencial e ser efetivamente autêntico. De que outra forma, senão em referência a outros, pode o fato de ser único e incomparável ser estabelecido?
Agora, a melhor forma de estabelecer essa relação indispensável com os outros é através da colaboração, em nenhum caso de confronto ou imposição. Ao colaborar, surgem valores que também fazem parte da essência humana: compaixão, solidariedade, consideração, carinho e amor.
Outra finalidade da vida é, portanto, colaborar com os outros, servir (palavra que tanto se parece com “ser útil”). Nas várias formas de o fazer, está em jogo a habilidade e a inteligência das pessoas, pois a colaboração sábia sempre compensa generosamente.
3. As pessoas só são lembradas por três coisas.
Muitas gerações povoaram e moldaram o mundo de hoje. E entre as coisas que eles registraram ao longo do tempo, uma condiciona seu propósito de vida. Os seres humanos parecem estar programados para lembrar dos outros por três razões: seu caráter, seus relacionamentos e suas contribuições.
A mensagem que está sendo recebida das gerações anteriores é:
- Viva a vida como pessoas de bom caráter
- Conecte-se com outras pessoas através do amor e da compaixão
- Contribua com coisas e ideias significativas
Esses elementos não são claros para a análise de fins ulteriores? Eles não interpõem suficientemente aquela clareza que é necessária na vida?
Ser uma pessoa de bom caráter é fruto natural do processo de encontrar a melhor versão de si mesmo.
Conectar-se com outras pessoas por meio do amor e da compaixão é a maneira mais inteligente de colaborar no propósito comum de garantir a liberdade de ser autêntico. Sirva, seja útil no agregado social.
E, por fim, contribuir com coisas e ideias significativas representa ter clareza de que passar por este mundo é efêmero, mas pelo mesmo motivo não precisa ser sem sentido.