Descubra a consequência de ter o mesmo nome que um ancestral

Por mais inofensivo que possa parecer, cada nome tem seu próprio valor e significado, o que torna mais fácil para uma pessoa se identificar e se sentir representada por ele.

Por isso, desde o nascimento, o nome tem um peso muito grande para a sociedade, pois é a forma como você se apresenta ao resto do mundo.

Dessa forma, muitos pais, após saberem da gravidez, tendem a passar horas e horas revisando livros, histórias e até mesmo sua árvore genealógica. Para encontrar o nome ideal entre as diferentes opções de nome, aquele que pode representar o seu filho.

Algumas pessoas se inspiram por pessoas famosas da literatura, televisão, cinema ou entretenimento. Enquanto outros recorrem à combinação de outros nomes ou à criação de um nome original. Embora também haja a opção de nomear seu filho com o nome de um parente importante dos pais, irmãos ou avós.

Especificamente, este último caso visa homenagear parentes falecidos, embora também seja feito para seguir a tradição familiar de nomear novos membros como ancestrais.

E embora para muitos o ato de nomear o novo membro da família possa ser algo trivial ou meramente tradicional, na realidade essa decisão tem seu próprio significado, motivo e efeitos nas pessoas. Principalmente no caso de quem recebe o nome em homenagem ou em memória de um parente e, sem saber, carrega nos ombros o peso do ancestral.

O peso em compartilhar um nome com seus ancestrais:

Todos os nomes têm uma cobrança individual, que se intensifica no caso de quem, por tradição ou desejo de honra, recebe o mesmo nome que os demais membros da família.

Isso ocorre principalmente nos casos em que se busca a integração do novo membro da família por meio do vínculo com outro ancestral. Porém, com a utilização desse método, certo peso ou carga é adicionado ao recém-nascido, que passa a ter uma certa expectativa (positiva ou negativa) associada ao seu nome.

 “Quando batizamos uma criança, devemos saber que junto com o nome transmitimos uma identidade. Evitamos, portanto, nomes de ancestrais, de antigos namorados ou namoradas, de personagens históricos ou românticos. Os nomes que recebemos são como contratos inconscientes que limitam nossa liberdade e condicionam nossa vida…”

Segundo o psicoterapeuta, ao dar ao bebê o nome de um parente falecido, ele tende a atribuir-lhe um papel que deve cumprir para se assemelhar ou superar a pessoa com quem compartilha o nome. Portanto, é normal que você sinta uma pressão imensa de sua família e do ambiente, sendo uma espécie de substituição ou cópia do antepassado.

Conforme explica Jodorowsky, cada nome possui uma vibração, energia ou força que o representa e o caracteriza. Portanto, ao atribuí-la a outro membro da família, essa energia é transferida para ele, pois consciente ou inconscientemente, mais cedo ou mais tarde estará associada aos fracassos e conquistas desse ancestral.

É por isso que é importante que os pais conversem adequadamente sobre o nome que desejam dar ao filho. Analise profundamente cada uma das opções e escolha aquela com a qual se sentem mais identificados, sem cair na tradição familiar típica de nomear outro parente.

Pois desta forma o filho tem a oportunidade de abrir seu próprio caminho pela vida, sem ter a pressão ou expectativa de ser tão bem sucedido ou não cometer os mesmos erros e fracassos de seus ancestrais.

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