Essa parábola do pássaro que não conseguia voar, fala sobre a identidade, nos faz entender que a essência de cada ser está presente, embora os acontecimentos da vida nos levem em direções diferentes que nos obriguem a agir de forma diferente daquela que somos.
Esta parábola nos conta que em um lugar remoto vivia um humilde pastor de cabras que amava o que fazia. Em um ano de poucas chuvas, ele temia que a grama que suas cabras comem não fosse crescer.
Vendo isso, o homem tomou a decisão de levar seus animais para uma montanha próxima, esta era uma área úmida e com certeza haveria grama suficiente para suas cabras alimentarem.
Muito cedo ele conduziu suas cabras para o cume que podia ser visto à distância. No morro seus animais puderam se alimentar o dia todo, quando já estava voltando para casa o pastor viu algo que chamou sua atenção.
Deitado em uma das falésias, havia um pequeno ninho de águia. O pastor odiava esses pássaros porque teve experiências ruins com eles em sua fazenda, quando atacaram suas galinhas. Mas, sua curiosidade o levou mais perto.
No ninho havia dois filhotes, um estava morto, aparentemente o ninho caiu de onde foi encontrado e o menor não resistiu, o outro filhote teve ferimentos graves e dava para perceber que estava com dificuldade para respirar.
Essa história de identidade conta que o pastor sentiu compaixão pelo bichinho e decidiu levar o filhote para casa.
Com muita paciência o homem curou as feridas do pássaro, alimentou e cuidou dele, ele conseguiu salvar sua vida. Considerando que o filhote era muito jovem para deixá-lo ir, ele ficou com ele por muito tempo.
Mas, à medida que o animal crescia, a preocupação do pastor também aumentava. O senhor não queria que este animal atacasse suas galinhas ou cabras.
O harrier cresceu e se tornou um pássaro majestoso, foi quando o pastor decidiu que era hora de deixá-lo ir. Uma manhã, pego o animal e o levou para um campo aberto para que suas asas o levassem embora.
Para surpresa do humilde pastor, a águia começou a pular tentando segui-lo de volta para casa, o homem, vendo a maneira como o pássaro agia, ele se comoveu e decidiu levá-la de volta com ele.
Nos dias que se seguiram o homem tentou fazer com que a águia fosse embora, mas ela sempre encontrava uma maneira de voltar para a casa do senhor. Mas o engraçado é que a águia não voou, apenas saltou.
O homem desistiu de seu propósito ao ver que nada havia alcançado, então pegou a águia e a deixou no galinheiro para que ela pudesse viver com eles. Elas ficaram com medo quando viram o pássaro chegar, mas em um segundo perceberam que era inofensivo.
Com o tempo a águia adotou a identidade de galinha, aprendeu até a cacarejar como ela, até teve uma atitude arisca e mimada. Até o próprio pastor começou a tratá-la como apenas mais uma galinha.
Em uma ocasião, um conhecedor de pássaros passou por este lugar e descobriu que ele era um especialista em águias. O cientista passou pelo curral e ficou surpreso com o que viu ali. A águia convivendo com as galinhas.
O especialista procurou o pastor para explicar o que ele acabara de ver. O homem contou toda a história e concluiu dizendo que para ele o pássaro já era apenas mais uma galinha.
O naturalista não concordou com o que o homem lhe disse, pois cada animal tem uma essência, era ilógico que a águia pudesse esquecer quem era. Assim, com a permissão do pastor, ele decidiu testar sua teoria.
O naturalista ofereceu carne à águia, mas ela a rejeitou. Agora ela só comia minhocas e milho, parecia que a carne não era do seu agrado.
Aí ela subiu uma escada com o bicho e dali o soltou, esperava que a águia voasse, mas ela simplesmente caiu. Depois de pensar sobre isso, o cientista olhou para as falésias e achou que encontrou outra maneira de testar sua teoria.
No dia seguinte o naturalista levou a águia até a falésia, onde o pastor a havia resgatado, quando lá chegou o animal estava incomodado, porém ele resolveu esperar. Ele esperava que a qualquer momento o pássaro redescobrisse o que era.
A noite toda passou e um novo dia chegou. Então a águia ficou inquieta. Ele não queria que os raios do sol batessem em seus olhos, quando viu isso, o naturalista o pegou pelo pescoço e o obrigou a olhar o sol de frente.Foi então que a águia se livrou das mãos do cientista e estremeceu, emburrada com o que ele lhe fez, abriu as asas e começou a voar para longe do homem.
Nossa essência desperta como num estalo de dedos, quando algo nos sufoca e esse algo nos aborrece, sufoca; e, então voamos pra longe, em busca de nossos sonhos ,nossos ideais; o meu despertar aconteceu quando começei a ler histórias infantis no ensino fundamental. Tinha 7 anos. Hoje tenho 67.
Eu estou embusca da excencia está linda estória mim animou a mim observa quando algo mim sufoca e mim aborrece vou voa com a minha mente e coração em busca da minha excencia com ajuda Deus vou encontrar rsrsr amei muito essa estória obrigada
Não concordei com a história, em questão até pq o ato de voar da água seria ( estindo) quanto alguém ou animal ser forçada a fazer algo que no momento não está disposto a fazer; pra mim não passa de trazer muito mais dano do que fazer o bem ao animal em questão ou a um ser humano!!!!
A senhora ao entendeu, da forma que outras pessoas entenderam. Mas, obrigado. Por mostrar outro ponto de vista.
Linda história, que possamos voar como as águias, para ver a onde vamos pousar.
As vezes tudo que precisamos na vida estagnada, é de um empurrão.