Em muitas situações, quando as pessoas veem o sofrimento dos outros, são capazes de se imaginar naquela situação e sentir compaixão. Eles se colocam no lugar da outra pessoa e sentem empatia por sua dor. No outro extremo estão as pessoas que são indiferentes à dor dos outros… e há quem sinta mais empatia do que outros.
Mas, porque a empatia é tão importante? Mas, primeiro precisamos entender melhor o que é a empatia.
Em sintonia com as emoções dos outros
Em geral, as pessoas estão bastante sintonizadas com seus próprios sentimentos e emoções. A empatia também nos permite nos colocar no lugar do outro, nos permite compreender as emoções que outra pessoa sente… mesmo que não as vivamos diretamente.
Para algumas pessoas, ver outra pessoa sofrendo e reagindo com indiferença ou mesmo hostilidade parece totalmente incompreensível. Mas, o fato de algumas pessoas reagirem dessa forma mostra claramente que a empatia não é uma resposta universal ao sofrimento dos outros. Então, por que sentimos empatia? Por que isso importa? E que impacto isso tem em nosso comportamento?
O que significa empatia?
Empatia envolve a habilidade de compreender emocionalmente o que outra pessoa está experimentando. É se colocar na posição de outra pessoa e sentir o que ela deve sentir.
Empatia não é o oposto de simpatia. A simpatia envolve mais uma conexão passiva, enquanto a empatia geralmente envolve uma tentativa muito mais ativa de compreender outra pessoa.
Com empatia, você reage emocionalmente porque percebe as emoções que outra pessoa está experimentando. É compreendido sem julgar as experiências positivas e negativas do outro. É uma resposta afetiva à situação que outra pessoa está vivenciando.
É muito importante na sociedade
Os seres humanos são capazes de comportamentos egoístas e até cruéis. Assistir ao noticiário por 5 minutos rapidamente demonstra inúmeras ações cruéis, egoístas e hediondas que as pessoas realizam diariamente. Portanto, a questão é por que não somos tão cruéis? O que nos faz sentir a dor de outra pessoa e responder com gentileza?
As abordagens mais recentes enfocam os processos cognitivos e neurológicos que estão por trás da empatia. A empatia leva a um comportamento de ajuda, que beneficia as relações sociais. Somos criaturas naturalmente sociais. Coisas que ajudam em nosso relacionamento com outras pessoas também nos beneficiam.
Quando as pessoas experimentam empatia, é mais provável que se envolvam em comportamentos pró-sociais que beneficiam outras pessoas. Coisas como altruísmo e heroísmo também estão relacionadas ao sentimento de empatia pelos outros.
Por que às vezes nos falta empatia?
Como percebemos a outra pessoa, como atribuímos seus comportamentos, o que culpamos pelo problema da outra pessoa e nossas próprias experiências e expectativas passadas entram em jogo quando se trata de ter menos empatia pelos outros.
Pode haver dois fatores principais que contribuem para nossa capacidade de sentir empatia: genética e socialização.
Essencialmente, tudo se resume às antigas contribuições relativas da natureza e da criação. Nossos pais transmitem genes que contribuem para nossa personalidade em geral, incluindo nossa propensão para simpatia, empatia e compaixão. Por outro lado, também somos socializados por nossos pais, colegas, comunidades e pela sociedade.
A maneira como tratamos os outros e como nos sentimos em relação aos outros costuma ser um reflexo de crenças e valores que foram incutidos desde muito cedo. Se na nossa sociedade a inteligência emocional, a educação social e a empatia fossem trabalhadas com mais ênfase desde a mais tenra idade e ao nível da família… a sociedade poderia ser um mundo muito melhor!